Coordenador do COEF faz orientações sobre a COVID-19 e Influenza em Irati
Secom
Diante do aumento significativo de casos confirmados de Covid-19 em Irati, nos últimos dias, juntamente com a epidemia causada pelo vírus da Influenza H3N2, que afeta todo o estado do Paraná, Agostinho Basso, enfermeiro e coordenador do Centro de Operações Especiais e de Fiscalização (COEF), faz orientações sobre procedimentos, isolamento e cuidados.
Com a alta na contaminação, houve crescimento na procura por atendimento médico, causado por sintomas gripais. “Principalmente, neste mês, com a chegada da nova variante do Coronavírus, somados ao vírus da Influenza, causou uma alta demanda das Unidades de Saúde, e principalmente, das Unidades Sentinelas”, comenta Basso. Estes fatores, de acordo com o enfermeiro, têm ocasionado filas e esperas para atendimentos, sobrecarregando o sistema de saúde.
“Nós sabemos que os números tendem a aumentar cada vez mais nos próximos 15 ou 30 dias, chegando a triplicar. Então, a Epidemiologia, que cuida de toda a logística desta Pandemia e também da Influenza, juntamente com a Secretaria de Saúde de Irati, orienta que as pessoas que sejam acometidas com qualquer sintoma gripal, deverão procurar a Unidade Sentinela do Joaquim Zarpellon ou do Rio Bonito. Estas pessoas serão triadas por uma equipe técnica capacitada e orientada”, explica o enfermeiro.
A instrução é que as pessoas que, fizerem o exame e estiverem positivadas e assintomáticas, não passarão pela consulta médica, porém, serão orientadas, devidamente, sobre os cuidados, os possíveis sintomas e receberão um termo de isolamento, devendo ficar em suas casas nos próximos 10 dias, como orienta o protocolo.
Agostinho explica que a nova variante demonstrou apresentar casos leves graças à vacinação. Com a maioria sem necessidade de internamento, as pessoas estão sendo triadas e orientadas a ficar em suas casas.
Distribuição de medicamentos
Agostinho também orienta que, os medicamentos, que antes eram dados aos pacientes, não estão sendo mais distribuídos, visto que, atualmente, apresentam-se sintomas leves, sendo tratados, na maioria, com analgésicos, antitérmicos e elevação do consumo de líquidos. “Devemos deixar as Unidades Básicas e, até mesmo, a UPA, para aqueles pacientes que estão com sintomas moderados, com risco de ficarem graves e precisar de internamento”, ressalta o coordenador do COEF.
Vacinação
De acordo com o enfermeiro, a procura pela vacinação contribuiu para a diminuição nos agravamentos e internamentos. “Graças a vacina, nós não estamos tendo internamentos nem óbitos. 81% dos iratienses tomaram a primeira dose, mais de 72% tomaram a segunda dose e, uma grande parte, tomou a dose de reforço. O que a vacina faz? Ela não impede, realmente, que você venha a pegar uma nova cepa, mas ela faz com que o teu organismo aja, imediatamente, ao receber aquele vírus”, explica Basso.