Obras do novo prédio da escola da Vila Nova são intensificadas

As obras do novo prédio da Escola Municipal Antonina Fillus Panka, no bairro Vila Nova, foram intensificadas nos últimos dias. As chuvas nesse início de ano e também alguns imprevistos com a empreiteira responsável acabaram demorando na construção, que tem previsão de ser finalizada até junho deste ano.

Segundo o secretário de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo de Irati, Adriano Batista, nesse momento está sendo erguida a parte de alvenaria do bloco pedagógico, e as obras foram agilizadas pela empresa para terminar no prazo.

“Ela (a obra) teve uma morosidade, devido essa parte de intempéries, porém a contratada está agilizando o serviço, empenhando mais trabalhadores para fazer a recuperação do prazo perdido. Foi dada continuidade, tinha uma morosidade, que foi notificada ao empreiteiro para, justamente, fazer com essa obra tivesse um pouco mais de andamento físico. Estamos vendo agora que realmente está sendo retomada efetivamente”, comenta o secretário.

Batista ainda explica que as obras não ficaram paradas, apenas tiveram divergências com o clima e a empresa. O novo prédio iniciou a construção no ano passado, e a primeira medição, para a empreiteira, aconteceu neste ano, no valor de R$ 80 mil, o que também gerou atraso na obra.

A nova estrutura está dentro do cronograma, porém podem haver aditivos, principalmente, por causa do clima. “Nesse momento, tudo é uma questão de a empresa disponibilizar mais pessoas para terminar no prazo”, finaliza Batista.

TERRENO

A obra para o novo prédio da escola da Vila Nova estava programa desde 2016, na gestão passada, onde a compra do terreno foi feita, mas não tinha sido paga. A aquisição foi efetuada na atual gestão do prefeito Jorge Derbli, em que fez o pagamento com recursos adquiridos da Câmara de Vereadores de Irati, no valor de R$ 360 mil.

Durante este período de obras, houve boatos que o terreno não havia sido pago ainda, porém o procurador geral do município, Robson Krupeizaki, explica que a área já tinha sido desapropriada, e o valor do imóvel está depositado em conta judicial. “Quando nós identificamos o processo, a proprietária já havia falecido, havia uma ação de inventário há quase 20 anos, e alguns herdeiros também haviam falecido. Então, a prefeitura optou por fazer esse pagamento judicial, para não correr o risco de efetuar pagamentos a mais para alguns, ou não localizar todos”, disse.

Krupeizaki ainda comentou que, atualmente, são 90 herdeiros no processo, mas que isso não afeta a obra. “Como existe a lei de desapropriamento, a prefeitura já tomou posse como proprietária, não corre nenhum risco de voltar a família. O que está pendente é a liberação dos recursos para os beneficiários, isso que tem gerado transtorno, mas o valor já está depositado”, completa o procurador geral.

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