Em Irati: Projeto que trata do descarte consciente de lixo tóxico tem pedido de vista aprovado

Na Ordem do Dia, o projeto de lei nº 016/2020 do Marcelo Rodrigues, que denomina o Parque da Vila São João, localizado na Rua Rodolfo Yurk Júnior, de “Parque João Maria Rodrigues” foi retirado de pauta e o projeto nº 015/2020 do vereador Alberto Schereda, que dispõe sobre o descarte consciente, para recolhimento e destinação de lâmpadas, pilhas, baterias comuns, baterias de celular e outros tipos de acumuladores de energia no âmbito do Município de Irati teve pedido de vista feito pelo Vereador Rogério Luís Kuhn aprovado.

Ao justificar o pedido de vista, Kuhn contou que participou de duas apresentações do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, que já estava atrasado uns oito anos. “A União em 2010 criou um plano e deu dois anos para os estados se adequarem, os quais não fizeram. Enrolaram até 2018 e 2019 e os municípios também não se preocuparam. Na época acessei o SNIS e o SINIR, para saber o que tínhamos de lixo declarado na secretaria em Irati, era o orgânico, hospitalar e reciclável, não tínhamos outros 40, 50 tipos de lixo que tem que declarar para poder ganhar dinheiro do Estado. Na apresentação que participei em Guarapuava, a Dilma já tinha assinado a obrigatoriedade das empresas a fazerem organização do lixo, logística reversa. Foi criada uma instituição chamada Reciclos, que é obrigada por lei a buscar no município constantemente esses materiais que constam no projeto. Um trabalho gratuito, onde temos inclusive que ter um ponto de recolhimento na cidade”, afirmou Rogério que mesmo pedindo vista elogiou a propositura que, segundo ele, vem de encontro com a preservação do meio ambiente.

Roni Surek concordou com o pedido de vista e sugeriu ao autor da proposta Alberto que sejam convidadas mais pessoas da área para discutir melhor o projeto. Schereda aceitou o pedido dos colegas de Casa, mas destacou a importância da matéria. “Trata-se de uma preocupação da sociedade em relação a destinação correta de pilhas, baterias e lâmpadas e demais lixos, visto que as pessoas não sabem onde jogar este tipo de material e acabam, muitas vezes, colocando junto com o lixo orgânico, que vai direto para o aterro sanitário e causa danos ao meio ambiente”, alertou o vereador dizendo ainda que este lixo, quando descartado de forma inadequada, libera componentes tóxicos que contaminam o solo, lençóis freáticos, e, direta ou indiretamente, o ser humano.

A palavra-livre foi utilizada pelos vereadores Roni Surek, Helio de Mello, Nivaldo Bartoski e Nei Cabral.

 

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