Secretaria de Segurança ocupará prédio da nova Prefeitura

Prédio está bastante depredado e sem prazo para conclusão. Prefeitura está reformando com recursos próprios e ainda não sabe quais serão os custos totais/ foto: Fernanda Hraber

Desde a semana passada, foram retomadas as obras do prédio que abrigaria a nova Prefeitura de Irati, na Avenida João Stoklos. O pré-acordo, firmado no fim de 2018 com a construtora responsável, deu um ponto final nas negociações de umas das obras paradas em Irati. A princípio, o local será usado pela Secretaria de Segurança Pública e Cidadania, que abrange o Departamento de Trânsito e Guarda Municipal.

As obras paralisadas no município são grandes gargalos que têm acompanhado as gestões municipais. Estamos muito contentes e aliviados de termos encontrado uma solução para esta obra. Desde o primeiro dia de trabalho da nossa gestão, priorizamos dar uma saída para as obras inacabadas no município e é uma alegria quando conseguimos resolver, exaltou o prefeito Jorge Derbli.

O procurador jurídico, Robson Krupeizaki, explica que, desde o início da administração de Derbli, sua equipe trabalha nisso. Dar solução às obras foi um compromisso dele firmado com a população. No fim do ano passado, fizemos uma reunião entre a Prefeitura e a empreiteira, e chegamos a um acordo em que o município se comprometeu a pagar R$90 mil, explica o procurador jurídico. Desta forma, a empreiteira autorizou a retomada das obras para finalizar o prédio.

Krupeizaki comenta, ainda, que o pagamento será dividido em duas parcelas: a primeira de R$ 50 mil e a segunda de R$ 40 mil. De acordo com o processo, a construtora responsável entrou com o pedido em 2014, no valor de R$ 206 mil, alegando que a obra estava 95% concluída na época. Desde então, o processo judicial aguardava a perícia.

Agora, a próxima etapa é a aprovação na Câmara de Vereadores, que deverá acontecer na primeira sessão deste ano, na terça-feira (05). Com a concordância do Legislativo, o acordo será oficializado. Para a Procuradoria, é uma grande vitória resolver uma ação, pois os processos demandam tempo, custos e bastante dedicação dos funcionários, comemora Robson.

Prédio não será totalmente concluído de imediato 

São necessários muitos reparos para que o prédio possa ser usado, pois menos de 70% está finalizado/ Foto: Fernanda Hraber

O secretário de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Dagoberto Waydzik, descreve a situação da obra. Nós encontramos esta obra praticamente abandonada pelas administrações anteriores, num estado lastimável com muitas depredações. Ele destaca que a Prefeitura não tem recursos para finalizar rapidamente. Neste momento, estamos colocando tapumes, fazendo a limpeza e instalando luz e água. Tudo isso é para dar condição de uso de uma ou duas salas para a Secretaria de Segurança se instalar e, assim, preservar o prédio. Waydzik diz que a Prefeitura vai concluir a obra com recursos próprios, recuperando o que é possível, mas que não há prazo para a finalização.

Com o básico que estiver pronto, a Secretaria de Segurança se mudará. Além de cuidar deste prédio, poderemos preservar o ginásio de esporte e centro da juventude – que está por terminar, finaliza Dagoberto.

Secretaria de Segurança vai mudar de forma gradativa

O secretário de Segurança Pública e Cidadania de Irati, Luiz Carlos Ramos, relata que ainda não há dimensão dos valores que serão gastos para a total conclusão da obra. A partir do levantamento dos custos, nós vamos poder estimar quanto tempo tudo ficará pronto para abrigar toda a estrutura da GM e Iratran. Hoje, a secretaria funciona em um imóvel do município, que fica na Rua Benjamin Constant.

É importante lembrar que este local que estamos hoje sofreu várias alterações para de adequar às necessidades dos departamentos. Depois da mudança, ele ficará disponível para outra secretaria, visto que o município paga muitos aluguéis, então vai ajudar a economizar um pouco, disse Ramos.

Sobre o Ginásio de Esportes

O procurador do município, Robson Krupeizaki, disse à Folha que a obra do Ginásio de Esportes passou por perícia no fim do ano, e que a avaliação deve ser entregue ao município num prazo de 90 dias. Com este documento, será possível ter uma noção de estrutura e custos da obra para conclusão e, também, a situação de valores entre Prefeitura e empreiteira responsável.

Texto e foto: Fernanda Hraber

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