“Vestígios”: exposição de Sonia Maria une tradição e modernidade em arte vibrante
Mostra apresenta uma coleção que abrange desde o preto e branco e nuances cromáticas mais sutis, até cores vibrantes que capturam e fascinam o olhar
Sthefany Brandalise e Leonardo Schenato Barroso
A exposição “Vestígios”, apresentada na Casa da Cultura, oferece ao público uma imersão no universo artístico de Sonia Maria Romaniuk Machado, uma artista cuja trajetória é profundamente enraizada em suas origens e tradições. Filha de pai ucraniano e de mãe brasileira descendente de ucranianos, Sonia iniciou seu percurso artístico pintando Pêssankas – ovos decorados à mão que carregam em si uma antiga tradição pagã da Ucrânia.
Ao longo dos anos, Sonia expandiu seu repertório artístico, incorporando as técnicas e conhecimentos adquiridos junto à Academia do Museu Casa Alfredo Andersen, em Curitiba, sob a tutoria do professor Luiz Lavalle Filho. Essa formação enriqueceu seu trabalho, permitindo-lhe explorar novas dimensões da pintura e incorporar elementos modernos às suas criações.
A exposição “Vestígios” apresenta uma coleção que abrange desde o preto e branco e nuances cromáticas mais sutis, até cores vibrantes que capturam e fascinam o olhar. A diversidade cromática em suas obras reflete uma versatilidade técnica que transcende o convencional, conduzindo o espectador através de uma jornada visual rica e emocionante. A artista emprega uma variedade de técnicas em suas criações, incluindo pintura a óleo, acrílico e aquarela. Essas técnicas, combinadas com sua habilidade para sobrepor cores, traços e texturas, resultam em obras “de encher os olhos”. A profundidade e complexidade de suas composições permitem que o observador descubra novas formas e significados a cada olhar, como se as telas tivessem uma vida própria, evoluindo com o tempo e com a percepção de quem as observa.
A mostra “Vestígios” sintetiza a capacidade de Sonia de capturar as emoções e experiências humanas, transmutando-as em arte. Suas obras são vestígios da passagem do tempo, das interações humanas e da natureza, todas retratadas com uma sensibilidade que é, ao mesmo tempo, poderosa e delicada.