Qual a diferença entre Tonsilite crônica e Tonsilite Crônica Caseosa?

O que é Tonsilite crônica

As anginas de origem viral correspondem a 75% das faringoamigdalites agudas, mesmo em casos recorrentes. Os agentes virais são preponderantes nos dois ou três primeiros anos de vida e menos frequentes após a puberdade.

O que é Tonsilite crônica caseosa

As amígdalas apresentam criptas ou sulcos profundos que favorecem a deposição de caseum, material constituído de restos alimentares, cristais de colesterina, descamação epitelial e leucócitos degenerados. Em alguns casos ocorre encapsulamento do material caseoso pelo epitélio amigdaliano, inciando um processo inflamatório local, formando verdadeiros cistos repletos de líquido leitoso, de localização preferencial no pólo superior da amígdala, uni ou bilateral.

Diferenciando os sintomas

Tonsilite crônica – Onde está presente a febre recorrente, odinofagia, dificuldade de deglutição, enfartamento ganglionar submandibular e cervical, halitose, respiração bucal, e alterações gerais na disposição, apetite, e na própria tonalidade da pele, pálida. O quadro pode ter agudizações frequentes, e por vezes intensas, quanto dor e febre. A obstrução de via aérea pode originar ronco, apneia do sono, deformidade torácica, e, no extremo, sobrecarga cardíaca e insuficiência cardíaca.

Tonsilite crônica caseosa – A sintomatologia consiste de irritação na garganta ou halitose e saída de material branco de odor fétido das criptas. O tratamento clínico deve ser dirigido para uma higienização local com anti-sépticos em forma de gargarejos, principalmente após as refeições, remoção do material caseoso e antibióticos nos casos de amigdalite purulenta.

Tratamentos

Tonsilite crônica – O tratamento mais utilizado e com maior eficácia para casos de tonsilites recorrentes crônicas e o tratamento com cirurgia.

Tonsilite crônica caseosa – O tratamento clinico e feito com gargarejos com antiseptico bucal. Se não houver sucesso com tratamento clínico, pode-se optar pela criptólise com laser de CO2 ou mesmo amigdalectomia. Para o desaparecimento dos sintomas são necessárias, em média, sete aplicações, repetidas a cada três semanas. A técnica é efetiva em 87% dos casos. É uma técnica segura e eficiente, podendo ser realizada ambulatorialmente sob anestesia tópica, permitindo ao paciente retorno imediato às suas atividades.

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