COEF da Covid-19 de Irati explica alto número de casos do dia 18

Na tarde de HOJE (19), o enfermeiro Agostinho Basso, que é coordenador do Centro de Operações Especiais e Fiscalização (COEF) da Covid-19 de Irati, fez uma explicação sobre o elevado registro de casos confirmados no dia de ONTEM (18).
“Fomos questionados por algumas pessoas e órgãos de imprensa sobre o alto número de casos confirmados que saiu no relatório do dia 18, no qual confirmava 14 casos positivos no Município de Irati. Do dia 1º até o dia 17 de agosto, os casos vinham numa média, numa constante entre quatro a seis por dia, onde alguns dias foram registrados apenas dois casos”, comentou Basso.
“No dia 18 apareceram 14 casos. E isso gerou uma dúvida perante a população em geral sobre o que poderia ter acontecido. O COEF e a Epidemiologia fazem uma análise de sete em sete dias, para ter uma média móvel do número de casos. Nós esperávamos realmente que esse alto número acontecesse entre os dias 18 a 20 deste mês, tendo em vista o Dia dos Pais. Isso porque na semana que antecedeu a data, a partir do dia 06, houve um grande número de pessoas circulando pelas ruas da cidade de Irati, principalmente no comércio local”, detalhou o enfermeiro.
“A compra de presentes em alusão à data fez com que as pessoas circulassem mais e entrassem em contato com outras pessoas. Tomando o dia 06 como base, mais, em média, de 12 a 14 dias, temos o dia 18, em que número se elevou muito, como estávamos esperando”.
Para o profissional de Saúde, “também para os próximos dias, não se pode ter estranheza se houver um novo número elevado, tendo em vista o almoço do Dia dos Pais, onde mesmo com toda orientação, as pessoas acabaram se reunindo, e esta comemoração gerou aglomeração”.
Segundo Agostinho, “o maior número de casos está no ambiente familiar. Não temos mais problemas expressivos com o comércio, nem com a indústria e nem com a prestação de serviços. Quase a totalidade deles é de famílias que estão se reunindo, churrascos em grupos, e de jovens que improvisam pequenas baladas”.
E o coordenador alerta: “As pessoas insistem em pensar que está tudo resolvido. Estamos passando por um período de estabilização dos casos, com tendência a baixar, mas todos os cuidados de segurança sanitária precisam ser mantidos”.

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