O parlamentar considera “incompetência, inconsequência ou má-fé” a decisão tomada pelo Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (NC-UFPR) poucas horas antes da prova, quando 106 mil candidatos – muitos de fora do Estado – já estavam em Curitiba.
“Até para não prejulgarmos ninguém, uma CPI se faz necessária. E que seja comandada pelos deputados da segurança pública, que têm capacidade e competência investigativa para ajudar o Paraná nesse caso. É muito grave o que aconteceu e estou sentindo o cheiro de sabotagem. É inadmissível expor às 5h42 problemas que deveriam ter sido colocados anteriormente. Inclusive, é preciso entrar em contato com a UFPR a respeito do concurso da Polícia Militar marcado para o mês que vem, para que não siga o mesmo caminho”, afirmou Bakri.
Para o concurso da Polícia Civil, estão abertas 400 vagas, sendo 50 para delegado, 300 para investigador e 50 para papiloscopista. O Governo do Estado já adiantou que deve entrar com processo administrativo por quebra de contrato contra o NC-UFPR, cuja atuação foi considerada “inaceitável” e “desrespeitosa” pelo Governador Ratinho Junior.
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