Professor faz corrida em prol da ONG Amigo Bicho

A corrida em prol da ONG Amigo Bicho acontece no sábado (26), o professor de História da Unicentro e corredor, Ancelmo Schörner, pretende sair às 4h30 e fazer o percurso entre Irati a São Mateus do Sul, resultando em 52 quilômetros. Cada quilômetro foi comprado por R$ 25,00, totalizando R$ 1300,00. A campanha foi lançada na segunda-feira (14) e dentro de dois ou três dias, todos os quilômetros já estavam vendidos.

O atleta explica como será o trajeto. “A saída será do trevo da Unicentro e a chegada será no primeiro trevo de São Mateus do Sul. O trecho tem o predomínio de estrada de chão, a previsão é fazer esse trajeto em quatro horas e meia, mas a corrida depende do trânsito e de fatores climáticos, como poeira e chuva. Mas o que importa mesmo é concluir esses quilômetros”, disse Ancelmo.

Ele e a esposa já acompanhavam e ajudavam a ONG, eles têm quatro cães de rua que foram adotados. “Sabemos que uma parte significativa vem da Nota Paraná, e na pandemia acabou diminuindo bastante, e os cães sempre precisam de ração e medicamentos. Nós temos o gosto pela corrida e também pelos cães, um deles adotamos em uma das nossas corridas”, relata o professor.

Os 52 quilômetros foram comprados por 46 pessoas, algumas quiseram fazer uma doação maior do que o previsto. “A gente gosta de ressaltar que este dinheiro não entra na nossa conta, nem minha, nem da minha esposa, ele foi depositado pelas pessoas direto na conta da ONG. Assim, eu recebo apenas um comprovante do pagamento, para que na segunda-feira (28), possamos fazer uma prestação de contas. Cada quilômetro corresponde ao nome de um cachorro que está na ONG, então a pessoa compra e se torna uma espécie de padrinho do cão”, explica o atleta.

A CWB de Curitiba, que é a equipe de corrida que ele participa, lançou o desafio de cada corredor fazer o percurso de 50 quilômetros dentro das suas condições.Eu comecei a correr em 2014, mas sem uma participação muito expressiva nas provas, no fim de 2018, começamos a treinar com a assessoria, que foi dando objetivos e acompanhamentos em relação a cada prova feita. Em uma prova, em Florianópolis, na minha categoria, eu consegui ficar em primeiro lugar, e em São José eu fiquei em nono lugar em uma prova geral de 10 quilômetros. Neste ano eu participei de provas que cada um faz dentro da sua realidade, em julho eu me inscrevi e corri 95 quilômetros divididos em três dias, é uma regra da prova, a pessoa corre e posta o resultado. Em agosto, eu fiz 150 quilômetros divididos em 10 dias, então, foram 15 por dia”, conta o corredor.

Ele finaliza falando da importância de se solidarizar e fazer aquilo que pode para ajudar o próximo. “Correr a gente já ia correr, porque gosta, então as pessoas podem se solidarizar com a ONG Amigo Bicho, com Cidade da Criança, por exemplo. Se você tem alguma atividade que possa fazer alguma campanha para ajudar alguém que precisa, faça, assim movimenta as outras pessoas que querem ajudar. As pessoas acham que com o isolamento social é só ficar em casa trancado, mas você pode fazer outra coisa, tomando todos os cuidados, e porque não usar o que sabemos fazer para ajudar alguém”.

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