Alusivo ao Dia Internacional da Mulher Profissional e Operadora do Direito, a advogada Ana Cecília de Farias Vaz faz relato sobre a profissão.

Alusivo ao dia 15 de dezembro, Dia Internacional da Mulher Profissional e Operadora do Direito, para homenageá-las, trazemos o relato da advogada Ana Cecília de Farias Vaz, 27 anos, natural de Telêmaco Borba, em Irati há quase 3 anos, onde casou com Álisson Ricardo da Silva.

Ana Cecília inicia dizendo que é uma honra, para ela, jovem advogada com apenas 6 anos de formação e 4 no exercício da advocacia, poder falar em nome e para tantas mulheres que fazem da justiça a sua causa. Em suas próprias palavras ela relata:

"É uma luta diária, que vai além dos desafios comuns do dia a dia jurídico. Lutas muitas vezes desconhecidas e minimizada por quem não as vive, sobre as quais, cito as palavras da primeira advogada do Brasil, Myrthes Campos, durante o discurso de abertura da defesa em seu primeiro Tribunal do Júri:

'[…] Tudo nos faltará: talento, eloquência, e até erudição, mas nunca o sentimento de justiça; por isso, é de esperar que a intervenção da mulher no foro seja benéfica e moralizadora, em vez de prejudicial como pensam os portadores de antigos preconceitos. (O País, Rio de Janeiro, p. 2, 30 set. 1899)'. 

Com isto, manifesto minha enorme admiração e gratidão a todas essas mulheres, juristas, que assim como a Dra. Myrthes, deram a cara a tapa, enfrentaram o preconceito, os desafios, as jornadas duplas, os assédios, o desprezo, a desigualdade e todos os julgamentos para conquistarem esses espaços, que cada vez mais, têm sido nossos.

Mulher Profissional e Operadora do Direito, Ana fala especialmente às mulheres sobre esta profissão e diz:

"E para as que estão chegando agora ou pensando em começar, já aviso que o caminho é árduo, mas, nunca desistam de o trilhar, pois, as lutas que enfrentamos hoje, serão a garantia dos direitos de amanhã. Exercer o direito foi a forma que encontrei de cooperar para um futuro mais justo."

 

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