Prevenção ao suicídio é campanha do Setembro Amarelo

“Setembro Amarelo” é o mês de campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Em Irati, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Ambulatório de Saúde Mental, e auxílio de vários setores, está realizando ações de sensibilização junto à comunidade, palestras em escolas, orientação a grupos e Comunidade Terapêutica.

A prevenção ao suicídio, porém, não se restringe apenas ao mês de setembro, sendo realizadas ações contínuas e atendimentos multiprofissionais em saúde.

É importante prestar a atenção a sinais sutis, pois muitas mortes podem ser evitadas observando mudanças de comportamento nas pessoas. Se puder, ajude alguém, se estiver precisando, procure por alguém. É necessário falar sobre o tema.

O suicídio é um ato de comunicação. Quem se mata, na realidade tenta se livrar da dor e do sofrimento, que de tão imensos, parecem insuportáveis.

Além dos serviços municipais de saúde, também está disponível o número 188, que é do Centro de Valorização à Vida (CVV), com ligação gratuita e anônima 24 horas por dia.

O telefone do Ambulatório de Saúde Mental em Irati é 3907-3146.

NO BRASIL, 32 SUICÍDIOS POR DIA

Nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. O dado, da Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que a prevenção é fundamental para reverter essa situação, garantindo ajuda e atenção adequadas.

A primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações. Esclarecer, conscientizar, estimular o diálogo e abrir espaço para campanhas contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, mudar essa realidade.

Hoje, 32 brasileiros se suicidam diariamente. No mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos. Aproximadamente 1 milhão de pessoas se matam a cada ano. Sabe-se que os números são muito maiores, pois a subnotificação é reconhecida. Além disso, os especialistas estimam que o total de tentativas supere o de suicídios em pelo menos dez vezes.

Mas como buscar ajuda se muitas vezes a pessoa sequer sabe que pode receber apoio e que o que ela sente naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou familiar se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a abordagem mais adequada?

É fato que o suicídio é um fenômeno complexo, de múltiplas determinações, mas saber reconhecer os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo.

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