Campanha de Fraternidade aproxima cristãos de políticas públicas

Buscando estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da doutrina social da igreja, a Campanha da Fraternidade 2019 traz o tema “Fraternidade e Políticas Públicas”, com o lema “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”, a CF busca conhecer como são formuladas e aplicadas as políticas estabelecidas pelo Estado brasileiro.

A Campanha inicia na próxima quarta-feira de cinzas, e vai até a Sexta-Feira Santa. Ela traz uma reflexão efetiva das políticas públicas, sugerindo participação em audiências públicas, conselhos, conferências, fóruns e reuniões, além de organizações da sociedade civil e movimentos sociais.

O pároco da Igreja Nossa Senhora da Luz de Irati, Jorge Casimirski, comenta sobre o papel do cidadão nesta campanha. “É um caminho que a igreja propõe para o tempo de reflexão, de oração, de diálogo em família. Esta campanha vai ser desenvolvida no coração de cada pessoa de boa vontade, que quer ajudar a estruturar o Brasil daquilo que não está estruturado, e não só ver o problema, mas ajudar a ver os meios para que essa dificuldade seja superada”, disse.

Já a igreja, segundo o padre, tem o papel de conscientizar. “A missão do sacerdote é ajudar nessa conscientização, que não são resolver todos os problemas, mas ajudar a dar uma resposta para a necessidade que os brasileiros veem no dia a dia. Vejo que a pessoa humana é o maior valor. Precisamos, cada vez mais, levar essa consciência do valor da vida”, enfatiza.

A Campanha da Fraternidade começou em 1964, e inicialmente, eram discutidos temas internos da igreja, depois de muitos anos se viu a necessidade em estender a assuntos pertinentes à sociedade.

De acordo com o padre, a campanha se estende a todos os cristãos. “O próprio nome já diz “campanha”, que é uma sugestão e ao mesmo tempo um caminho que a Igreja Católica quer fazer, não só entre o católico, mas acredito que é uma campanha ecumênica do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, que estão desempenhadas para desenvolver esse tema”, finaliza. 

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