Clube do Comércio de Irati oferece aulas de Ballet para crianças e adultos

Ana Flávia Martins, professora de Ballet, dá aulas para crianças de seis a nove anos e adultos

Sthefany Brandalise

No Clube do Comércio, em Irati, o ballet encontra um lar sob a orientação calorosa de Ana Flávia Martins, uma professora que transforma o estúdio em um reino de aprendizado e crescimento pessoal.


Atualmente, Ana dá aulas para crianças de seis a nove anos, e adultos. Além de também oferecer aulas para o ballet baby, porém em um estúdio particular.


Começando sua jornada aos oito anos de idade, inspirada por uma simples caixinha de música, Ana mergulhou no mundo mágico do ballet. “Eu fiquei obcecada por bailarinas e quis fazer ballet, foi então que minha mãe conseguiu uma academia, onde estudei até os 15 anos. Foi uma jornada um pouco difícil, mas hoje eu vejo que tudo valeu a pena”, diz.


“Quando eu parei de dançar eu vi que não existia uma outra opção de academia aqui na cidade. Foi então que fui chamada para dar aula em uma escola, estava super insegura, mas consegui. Comecei a fazer alguns cursos com a ajuda da minha irmã, que é fisioterapeuta, e a desenvolver as aulas. Depois de uns dois anos eu me senti segura para pedir trabalho em uma outra academia, e deu certo. Depois de um tempo, eu conversei com o diretor do Clube do Comércio e ele permitiu que eu desse as minhas aulas aqui”, comenta Ana.


Movido por memórias de aulas de ballet no passado, Vergílio Trevisan, diretor do Clube do Comércio, abriu as portas para Ana, permitindo que ela compartilhasse sua paixão com os membros do clube. “O diretor, Vergílio Trevisan, disse que há muitos anos atrás teve aulas de ballet no clube, e ele sempre teve vontade que retornasse, e quando eu entrei em contato para fazer a apresentação das crianças aqui ele disse ‘ah, seria bom se tivesse ballet aqui’. E um dia eu perguntei para ele se poderia começar, e deu certo. As meninas mais velhas vieram, gostaram, as crianças também gostam muito e dizem que parece um castelo. Aqui é ótimo, um espaço maravilhoso”, afirma Ana.


Para Ana, o ballet pode ser apreciado por todas as idades. Segundo ela, a idade no ballet se torna um ponto importante quando o bailarino em questão quer participar de concursos ou entrar em grandes academias, mas esta não é a proposta que Ana tem como profissional da área. Ela ainda diz que prefere que as crianças e os adultos consigam utilizar o ballet como um hobby e aprender de uma forma leve, não com a rigidez extrema que é muito encontrada nesta dança.


A música, elemento essencial no ballet, ganha uma variedade de sons sob a orientação de professora. “Eu busco sempre utilizar músicas que eu conheço, assim já entendo o ritmo e consigo passar na contagem, que no ballet vai só até oito. Eu uso músicas clássicas que derivam dos ballets de repertório, que as que contam uma história, e também músicas populares. Até algumas músicas da Disney que são adaptadas para piano são feitas para o ballet”, explica.


Rafaela Giovana Mendes, umas das alunas de Ana, diz que sempre gostou muito do ballet, e sempre sonhou em ser bailarina. “A Ana é minha amiga, a gente sempre se encontrava em alguns lugares e tinha essa paixão por ballet juntas, e depois que ela começou a dar aulas deu certo entrar no ballet. As aulas são maravilhosas, a Ana é uma boa professora e tem bastante paciência. O ballet é tudo para mim, é meu ponto de alívio”, relatou.


Audrey e Sara, de seis anos, também são alunas de Ana, e dizem que a coisa que mais gostam no ballet é ficar na ponta do pé. “A minha coisa preferida de fazer no ballet é ficar na ponta do pé e pular”, diz Audrey. “Eu fiquei um pouquinho com medo no ballet, mas agora não estou mais, estou ficando feliz”, diz Sara.

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