Esforço para ser competitivo

Por Juraci Barbosa

A partir de 2011, o Paraná retomou a estratégia de desenvolvimento integrado. O
governo estadual criou ferramentas em sua plataforma para ser competitivo na atração de
investimentos.

Com as federações representativas do setor produtivo, a academia e lideranças dos
municípios, foi implantado o Programa Paraná Competitivo, apoiando empresas
paranaenses em novos investimentos e atraindo novas empresas, com ênfase na
interiorização, para oferecer a equidade no crescimento econômico e social.
Foi criada então, a Agência Paraná de Desenvolvimento, hoje Invest Paraná, para ser
a executora e articuladora dessa política, e foi instituído o Sistema Paranaense de Fomento,
com participação da Fomento Paraná e do BRDE.
Com essas ferramentas e critérios legais definidos, assegurando segurança jurídica, e
com a infraestrutura em plena recuperação e modernização, o Paraná passou a ser um dos
Estados mais competitivos da federação, somando-se o setor industrial e o agronegócio.
Como resultado, o PIB paranaense, há alguns anos, se alterna com o Rio Grande do
Sul na 4ª colocação do ranking nacional. Em 2021, em plena pandemia, o Paraná teve
crescimento industrial de 9%, entre os três melhores do país, e possui hoje mais de 1,5
milhão de empresas ativas. O crescimento de 3,3% do PIB em 2021 foi o maior desde 2014.
O atual governo vem aprimorando esse modelo. Somados aos investimentos dos
últimos 10 anos, foram atraídos cerca de 75 bilhões de reais em investimentos, somados
aos investimentos das obras do próprio estado.

O Paraná Competitivo aplica incentivos para projetos industriais, com maior foco para
os municípios de baixo IPDM (Índice Ipardes de Desenvolvimento Municipal), e-commerce,
importação, setor aéreo e para centros logísticos.

Entendemos que o modelo de política de atração de investimentos, com agências de
desenvolvimento, deve ser copiado também pelos municípios. As agências, pela sua
importância estratégica devem estar vinculadas ao chefe do executivo. Agilizando
processos, desburocratizando e colocando na mesma mesa todas as áreas do governo
necessárias para destravar e acelerar a instalação de empreendimentos. E ao trazer as
instituições de fomento para a consolidação da atração de investimentos, haverá aumento
de riqueza com geração de empregos, viabilizando receitas ao Estado e Municípios, para
fazer frente às demandas do cidadão, que não são poucas.

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