A VIDA PÓS PANDEMIA

O Homem é um eterno caminhante e a nossa melhor viagem é a própria vida. Desde os princípios da vida, o ser humano procura na sua religião o Ser anterior, o inferior e o superior, e nesta busca infinita, revive em seu interior um grande medo; o medo do escuro e do invisível. A religião se torna para o ser humano, digo homem e mulher, um vínculo forte de sua vida e outro vínculo que questiona e incomoda é a morte. E hoje vivenciamos a pandemia do vírus invisível que atinge os seres humanos no mundo todo e a morte se manifesta com mais intensidade agora. Na morte vemos uma invisibilidade e na religião vamos buscar a resposta para nossos medos e temores. E o desafio para superar o medo nos atinge até nosso consciente, voltamos a ser como crianças que tínhamos medo do escuro, de perder nossos pais, o medo é local, é dentro de nós. E a esperança, onde ela se manifesta em mim? Depende de mim, e deve ser mais potente que o medo, a esperança deve ser partilhada. Qual o sentido da nossa vida nessa situação que vivemos agora? É mudar nossas ações e atitudes, é preciso inventar e construir novamente. Questionamos também por que nasci neste mundo, e a pergunta célebre ressoa em nosso íntimo: Não pedi para nascer. Ninguém de nós pediu para nascer, a vida acontece naturalmente, é uma corrente em todo mundo e para compreendermos a nossa vida e a nossa morte temos em nosso íntimo uma força que nos faz buscar uma direção. O sentido é construir. E todos nós devemos fazer uma revisão de vida, é necessário olhar o que deixo de fazer, o que faço e o que levo. Essa atitude sua é a melhor escolha, de atitude e de mudança. A humanidade tem que olhar assim, mudar suas atitudes com relação a vida, ao nosso planeta que sofre agressões humanas irreversíveis. As consequências virão, estamos vendo com essa devastadora pandemia no nosso mundo. E nossa omissão também é uma forma de escolha, alguns se cuidam, mudam e outros não estão nem aí para o que está acontecendo, faz de conta que não é com ele, o restante que se vire. Não existe consistência na lógica do cada um por si, é nas horas mais difíceis que um precisa do outro. Reflita, o que devo levar adiante? O que eu devo deixar para traz? Existe numa parte da humanidade uma certa negação, uma desconfiança, esses são grandes traumas do ser humano. Como é difícil acreditar, e ainda mais difícil de superar dos traumas que o desespero traz com a falta de acesso a saúde, a alimentos, ao trabalho, etc. É necessário aprendermos a arte de conviver com o outro, ser humano é ser junto. Juntos para superarmos as dificuldades. Numa guerra a única pessoa que pode dizer se a guerra é justa, é a mãe do soldado que morreu. O Homem deveria ter aprendido a vencer esses traumas e dores depois das grandes guerras entre as nações, pós-guerra surgiu a liga das nações – ONU, que decretou junto a seus líderes que tudo isso nunca mais devia acontecer. Mais ainda continuamos a viver entre conflitos e confrontos. E assim caminha a nossa humanidade. Deus nos ilumine e nos abençoe. Paz e Bem!

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