No dia do seu aniversário, Iraty estreia em casa sem motivos para comemorar

No domingo de Páscoa (21), o Iraty Sport Club completou 105 anos de uma gloriosa história. A equipe campeã paranaense em 2002, que foi por muito tempo a quarta força do estado, respeitada inclusive pelos “grandes”, não pôde se quer, estrear na sua casa, o Coronel Emílio Gomes. O lanterna enfrentou o líder da segundona, Independente São Joseense, no estádio Abraham Nagib Nejm e não recebeu um “chocolate” maior, por que o adversário “tirou o pé”, talvez pelo clima de compaixão pascal ou como um singelo presente de aniversário.

Os 400 torcedores do maior Azulão do Paraná, que foram apoiar o elenco, mesmo na possível pior fase do centenário time, não tiveram motivo nenhum para comemorar. A equipe expôs sua fragilidade defensiva, falta de criatividade no ataque, pouco entrosamento e condicionamento físico muito longe do ideal. O São Joseense, com toque de bola de encher os olhos, abusou das jogadas de linha de fundo e marcou seus três gols ainda no primeiro tempo, com destaque para o terceiro, que veio por meio de uma envolvente triangulação, acredite, de cabeça, que deixou a zaga do Azulão batendo cabeça e foi concluída por Everton, que marcou seu segundo gol. João Antonio também deixou o seu para os visitantes.

Na segunda metade do confronto, os adversários diminuíram drasticamente o volume de jogo, administrando o resultado e poupando seus atletas do desgaste físico, já que os donos da casa não sinalizavam reação. Pelo contrário, mesmo com o espaço cedido pelo rival, o Iraty não tinha agressividade no último quarto do campo e não levava perigo nas ofensivas de ataque. Inerte, o técnico Wagner Oliveira, via suas instruções e alterações não surtirem efeito e acabou sendo expulso por reclamação.

A equipe faz nova partida em casa na quarta-feira (24), no clássico regional contra o Batel de Guarapuava, às 15h30, no Abraham Nagib Nejm.

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