Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira é destaque nas Olimpíadas do Conhecimento

Colégio E. A. Xavier da Silveira

Testar o conhecimento fora do ambiente escolar é um desafio que empolga alunos e professores. Uma das formas disso acontecer é participar de olimpíadas do conhecimento, que ocorrem em nível nacional e têm como participantes alunos de diferentes escolas, estados e cidades.

Por isso, o colégio Xavier incentiva seus alunos a se desafiarem nessas competições, que só trazem ganhos, pois vão muito além de medalhas e diplomas. São uma forma prática de testar conhecimentos em áreas com as quais os alunos têm mais afinidade, além de proporcionarem experiências com o intercâmbio que acontece entre as escolas.

Os gestores da instituição ressaltam que dentre as diversas premiações que seus alunos conquistaram no ano de 2022, há algumas que merecem destaque. Confira:

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONIMIA

A instituição teve 19 alunos premiados com medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). A OBA é dividida entre as modalidades de prova teórica e Mostra Brasileira de Foguetes(MOBFOG).

Nos lançamentos de foguetes, os competidores devem lançar seus foguetes, construídos com garrafas PET, a fim de obter o maior alcance horizontal possível através da reação química entre o bicarbonato de sódio e o vinagre.

De um total de 39.564 alunos participantes do Ensino Médio de todo o Brasil, foram distribuídas apenas 250 medalhas de ouro para escolas públicas e privadas, ou seja, só 0,6% desses alunos teriam a possibilidade de ganhar ouro, e o colégio Xavier, conquistou 19 dessas medalhas, isso significa que, aproximadamente, 10% do total de medalhas de ouro, o que os coloca entre os 1% dos melhores do Brasil. “É uma conquista incrível e merece ser comemorada com muito orgulho”, comenta a diretora da instituição, Maria Amélia.

ALUNOS MEDALHISTAS

Anna Luisa Wunch – foguete com alcance de 216 metros;

Camily Vitória de Souza – foguete com alcance de 216 metros;

Deivi Ismael Janisch – foguete com alcance de 252 metros;

Emanueli Furtado Berdnarz – foguete com alcance de 213 metros;

Emanuely Ferreira – foguete com alcance de 216 metros;

Guilherme Andrade Padilha – foguete com alcance de 221 metros;

Gabrielly de Albuquerque – foguete com alcance de 213 metros;

Isabelly Aparecida de Paula – foguete com alcance de 213 metros;

Joao Guilherme Caetano – foguete com alcance de 252 metros;

Kauã Paes de Camargo – foguete com alcance de 240 metros;

Luiz Henrique Leite – foguete com alcance de 240 metros;

Luis Fernando Pelek – foguete com alcance de 271 metros;

Luísa Elena Buhrer – foguete com alcance de 252 metros;

Lucas Andrei Gonçalves – foguete com alcance de 221 metros;

Maria Vitoria Gonçalves Oliveira – foguete com alcance de 271 metros;

Maria Eduarda dos Santos – foguete com alcance de 240 metros;

Richard Bernardo de Souza Bortoletto – foguete com alcance de 221 metros;

Ryan Demetrius de Oliveira Borges – foguete com alcance de 252 metros.

Já na modalidade da OBA – prova teórica, dois alunos foram medalhistas de ouro e gabaritaram a prova, são eles: Bruna de Souza e Ryan Demetrius de Oliveira Borges.

SELETIVAS INTERNACIONAIS

De um total de, aproximadamente, dois milhões de alunos de todo o país, e apenas 2 de escolas públicas do Paraná, Ryan Demetrius de Oliveira Borges está entre os 364 melhores alunos do Brasil, que serão convocados para a fase presencial das seletivas internacionais, que acontecerá no Rio de Janeiro.

Passada três fases de provas, agora o desafio é ainda maior para Ryan, pois o nível de dificuldade aumenta significativamente, com questões que exigem elevado conhecimento em física e matemática, além de domínio na área de Astronomia Observacional. A fase presencial que Ryan participará conta com questões envolvendo astrofísica, além de provas de planetário e de observação real do céu. A preparação é intensa por meio de aulas práticas e teóricas. O desempenho nessa etapa vai definir quais alunos representarão o Brasil nas olimpíadas internacionais de astronomia e astrofísica, que será realizada na Polônia.

OBINVEST E ONC

O aluno Ryan Demetrius de Oliveira Borges trouxe uma conquista inédita para o Paraná. Ele foi medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Investimentos (OBINVEST), de todo o Brasil, onde apenas dois estudantes do Paraná conseguiram este feito. Também foi medalhista de prata na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC).

 CAÇA AOS ASTERÓIDES / NASA

Através do Programa Caça aos Asteroides (MCTI), que é uma parceria entre o Ministério da Educação, Tecnologia e Inovações e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), os alunos participantes foram reconhecidos como cientistas cidadãos pela colaboração nas buscas por asteroides. Esses novos cientistas cidadãos terão a oportunidade de fazer descobertas astronômicas originais e participar da astronomia na prática. Eles analisam os dados do telescópio Pan-Starrs localizado no Havaí para mapear o céu em busca de objetos próximos.

Este programa é de abrangência nacional e internacional, e tem como objetivo detectar novos asteróides nunca antes catalogados. Essas detecções são de extrema importância, pois monitorando os asteróides ajuda a prever uma possível colisão com a Terra e assim evitar uma catástrofe.

Nesta edição, os estudantes fizeram uma descoberta inédita, detectaram um asteroide que passará por um processo de análise pela NASA e depois darão um nome oficial a ele.

“Depois de tantas conquistas, este ano, esperamos ter a oportunidade de estimular ainda mais à busca pelo conhecimento entre os nossos alunos, impulsionando seu rendimento escolar ao estimular o aprofundamento nas disciplinas, permitindo assim que iniciem sua vida acadêmica com um diferencial, agregando valor ao currículo”, finaliza a diretora.

Documento: Divulgação
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