Guamiranga fecha gestão com finanças 100% em dia
O município de Guamiranga, dirigido por Angelo Machado (DEM), vai fechar o ano e a gestão com as contas totalmente em dia, e com dinheiro em caixa para que o gestor que venha assumir tenha um valor considerável para iniciar os trabalhos públicos.
Desde quando Angelo assumiu Guamiranga, em 2017, surgiu a ideia de fazer uma lei municipal que trata da transição, a lei nº 762/2017 em que permite que o prefeito eleito acompanhe o fim do mandado do prefeito atual, para poder se atualizar quando à Prefeitura. O objetivo da lei é para que o vencedor assuma em 2021 com conhecimento da situação em que a administração pública municipal se encontra.
Este ano, a Prefeitura ainda não tem definido quem assumirá, pois Marcos Chiaradia (PSL), conhecido como Marco do povo, venceu as eleições com 31,76% dos votos, mas sua situação está anulada sob judice, porque teve a candidatura cassada em primeira instância pelo MP-PR. Enquanto Angelo Machado tem 31,64% dos votos, com uma diferença de seis votos. A Justiça decidirá quem vai assumir.
Rui Machado, secretário de Finanças de Guamiranga, fala sobre as prioridades do prefeito na administração. Angelo tem mais de 80 anos, é o prefeito mais velho do Paraná, e contribuiu com sua experiência de coordenar o município de maneira firme. “A boa política se faz com a caneta e não com o coração, não é assistencialismo, quem sabe isso não dê bons resultados politicamente, mas moralmente, a consciência está tranquila. A folha de pagamento está 100%, pois pagamos os salários e os 13º de todos no dia 10 de dezembro, não há dívidas em Guamiranga”, informa o secretário.
Também, não foram ocupados todos os cargos que poderiam ser nomeados, para evitar gastos. A parceria com os deputados ajudou levar recursos para o município. Rui destaca que o atual prefeito manteve, não só o que é legal, mas também tudo que deveria ser moral, e o que fosse imoral ou ilegal foi cortado da administração.
Conforme afirmou Rui, Guamiranga sempre trabalhou com pouco dinheiro em caixa. “O prefeito sempre nos cobrou muito a questão do que está faltando pagar, para não ficar devendo nada. O que me ajudou bastante é o fato de que fui prefeito, e quando Angelo me deu carta branca para tomar estas atitudes para entregar o município em dia, isso permitiu que chegássemos onde estamos hoje, com bastante dinheiro em caixa, para quem venha assumir possa começar bem”.
Guamiranga foi um dos poucos municípios do estado a aprovar três anos sem nenhum contraditório, sem dívidas, Rui explica qual o motivo do atual prefeito priorizar tanto as contas em dia. “Mas qual o motivo de zelar tanto por isso? É que o prefeito viveu toda a vida dele assim, sempre controlou as economias e viveu dizendo que esse dinheiro não era dele, e, sim, de uma pessoa que necessita, de uma criança que precisa de leite, então precisava cuidar muito mais do que o dinheiro dele. Eu afirmo que não consegui deixar o município tão organizado como está hoje”, relata Rui.
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