Operação Lote de Ouro da Polícia Civil cumpre sete mandados em Imbituva

Durante a manhã desta segunda-feira (04), a Polícia Civil de Imbituva deflagrou a Operação Lote de Ouro que resultou em três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão na Prefeitura de Imbituva. A investigação apontou uma fraude no procedimento de desapropriação de um imóvel para a construção de um centro de reabilitação na cidade. Estima-se que este caso trouxe um prejuízo de R$ 500 mil aos cofres públicos.

Os mandados de prisão foram determinados para dois servidores públicos – o procurador e um funcionário do fórum, e uma mulher que, segundo a Polícia, era dona de um terreno que estava sendo pago pelo município no processo de desapropriação, sendo beneficiada com a fraude. As residências das três pessoas presas também foram algo de buscas na investigação. Até o momento, a PC não divulgou a identidade dos envolvidos.

A investigação apurou que o terreno era da Prefeitura, mas foi vendido à senhora e, posteriormente, foi revendido novamente ao município. De acordo com o delegado Luis Gustavo Timossi, que está a frente da operação, as investigações começaram há cerca de dois meses. “Nós recebemos denúncias de que haveria fraude no procedimento de desapropriação do imóvel e que ele já seria da Prefeitura. Com base nisso, a Polícia começou a levantar informações sobre este caso e acabou chegando à conclusão de que havia mesmo irregularidades”.

Segundo Timossi, existiam indícios que os servidores praticaram crimes de falsidade ideológica, falsa perícia, associação criminosa, entre outros. A operação teve o apoio da Divisão de Combate a Corrupção de Curitiba (DCCO) e de policiais civis da 13° SDP de Ponta Grossa.

PREFEITURA

A reportagem da Folha de Irati entrou em contato com a Prefeitura de Imbituva e a assessoria de imprensa informou que o município está providenciando uma nota de esclarecimento e que, até o fim da tarde, enviará aos veículos de comunicação sobre os fatos deste caso.  

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