Prefeitura de Irati se pronúncia após ex-secretário ser investigado por atos de corrupção

Kauana Neitzel

A Prefeitura de Irati publicou uma nota, na tarde de hoje (27), sobre os possíveis atos de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo um ex-secretário de Finanças de Irati (Gestão 2017/2020), Valmir Emiliano. A Gestão informa que o funcionário citado foi exonerado do cargo em fevereiro de 2019, devido à utilização do cargo em proveito próprio. Agora a Gestão aguarda conclusão das investigação.

Na última quinta-feira (26) o Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) iniciou a Operação Premium. A qual cumpriu sete mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de Irati e Rio Azul, que teriam ligação com o suspeito.

Foram apreendidos documentos, HDs, celulares e cerca de R$ 16 mil na residência de um familiar do servidor investigado. Durante as investigações, foi possível obter indícios de que o agente político mantinha negócios privados com essa empresa e atuava de modo a favorecê-la enquanto gestor financeiro da Prefeitura. Também foram encontrados indícios de que a construtora pagou valores diretamente ao ex-secretário e a um familiar seu, bem como que essa empresa mantinha contatos com outros servidores públicos municipais como forma de conseguir informações privilegiadas e o direcionamento de licitações.

O caso passou a ser investigado pelo Gaeco em 2019 a partir de representação do “Observatório Social”. Até o momento ninguém foi preso, o Ministério Público pretende esclarecer o montante das vantagens indevidas recebidas pelo servidor público e aprofundar a investigação quanto às supostas relações ilícitas mantidas pela empreiteira com outros agentes públicos.

Confira a nota da Prefeitura de Irati na integra:

“A Prefeitura de Irati esclarece que em relação à investigação do Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que o ex-servidor, Valmir Emiliano, atuou frente à Secretaria Municipal da Fazenda, entre janeiro de 2017 a fevereiro de 2019, sendo exonerado da função por recomendação do Ministério Público, de pronto acatada, devido à utilização do cargo em proveito próprio.

A Prefeitura frisa que a exoneração não tem qualquer relação com a atual investigação do Gaeco. Por fim, cabe a administração municipal aguardar o final das investigações, a fim de que, se constatados ilícitos cometidos durante o exercício do cargo, haja a devida responsabilização do ex-secretário”.

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