Escolas trocam 3.336 kg de papeis recicláveis por 337,6 kg de papel higiênico

Sthefany Brandalise

A Secretaria de Meio Ambiente de Fernandes Pinheiro realizou no início de fevereiro a coleta de 3.336 kg papéis recicláveis, que foram trocados por 337,6 kg papel higiênico e papel toalha na empresa SEPAC de Mallet. A coleta foi realizada nas Secretarias do município e também nas Escolas Municipais e Estaduais.


Gilberto Czelusniak Junior, Secretário de Meio Ambiente de Fernandes Pinheiro explica como funciona a coleta e a troca. “Isso é uma parceria com outras secretarias do município, e essa troca é feita uma ou duas vezes por ano. O que sobra de livro e papel das escolas é levado para a SEPAC onde é realizado a troca. A cada dez quilos de material reciclável a gente ganha um quilo de papel higiênico ou papel toalha”, explica.

Junior também conta que se os materiais não fossem recolhidos pela SEPAC eles seriam levados para uma associação de reciclagem da cidade. “Temos aqui uma associação de reciclagem e é para eles que mandamos os materiais, mas quando surge a oportunidade mandamos para a SEPAC. E desta forma trazemos mais economia para o município, pois o projeto reduz bastante a compra de papel nessas escolas e nos espaços públicos. As escolas guardam e nós trocamos. Sem contar na preservação que é feita também”, disse.

O projeto é uma pareceria entre a prefeitura e as secretarias – Foto: Reprodução


Regiane Pereira Schvaidak, diretora da escola Angai, conta que a escola participa do projeto a muito tempo, e ele traz muitos benefícios para a comunidade. “A escola participa desse projeto há um bom tempo, em parceria com a Secretaria de Educação e de Meio Ambiente. A escola vai juntando os papeis que não tem mais utilidade, como os livros didáticos que os alunos usam durante o ano, ao invés deles levarem para casa, porque como é interior, eles não têm destino correto para esses materiais. Então conversamos com os pais e eles mandam esses livros sempre no final ou no início do ano. Depois o pessoal da Secretaria do Meio Ambiente passa recolhendo. Quando tem materiais em casa, a gente sempre busca fazer uma campanha, com os pais, funcionários, e toda a comunidade escolar, porque quanto mais material vai para lá mais a gente recolhe pra escola. Nós também buscamos conscientizar as crianças quanto ao uso do papel”, comenta.


Além de ser um benefício para as escolas, o projeto também ajuda na economia do município. “É uma economia, porque o dinheiro que seria investido em papel será investindo em material escolar para os alunos, trazendo mais benefícios para a escola”, finaliza Regiane.


Participaram do projeto as escolas municipais Floresval Ferreira, Bituva dos Machados, Presidente Costa e Silva, e Prof.ª Genny S Kuller, além do CMEI Tia Aurora e Escola de Educação Especial Andrea Cristina Cabral.

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