Exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos” permanece em cartaz em Irati
Está em Irati, até o dia 28 de fevereiro de 2021, a exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos”, que faz parte do Museu Oscar Niemeyer (MON), de Curitiba. O município é o primeiro do Paraná a receber estas obras de arte que pertencem ao museu.
A amostra está no Centro Cultura Clube do Comércio e a inauguração aconteceu no sábado (12) e contou com a presença da diretora-presidente do MON, Juliana Vellozo Almeida Vosnika, Marcelo Vosnika, o secretário de Cultura, Alfredo Van der Neut, o presidente do Clube Virgilio Trevisan, Emiliano Gomes e a imprensa. Com a exposição, a população pode conhecer um pouco mais da arte asiática.
Os ningyos são bonecos que têm um significado muito importante na cultura do Japão, e são referência quando nasce um bebê no país. “Eles tem um significado mágico, e acho que trazer um pouco disso nesse momento é fundamental até para que a gente possa viver um pouco”, comenta a diretora-presidente do MON.
O Museu Oscar Niemeyer recebeu uma doação de uma coleção asiática do embaixador Fausto Godoy. Ele colecionou, ao longo de muitos anos, a arte asiática porque foi diplomata em mais de 16 países da Ásia e, ao longo da vida, construiu a exposição. Ele fez a doação de mais de três mil obras de arte que hoje fazem parte do acervo do museu.
Para nós é muito importante fazer com que as peças do nosso acervo sejam acessíveis a todo o Paraná. E eu não poderia deixar de trazer para Irati, e é a primeira cidade que os Ningyos circulam.
Juliana Vosnika.
Trazer a cultura e a arte é uma demanda do governador Carlos Massa Ratinho Junior, de fazer a descentralização e levar às cidades do interior do Paraná. Irati foi escolhida para ser a primeira a receber a exposição. “Eu não poderia deixar de trazer para Irati, que é a minha cidade do coração, para que fosse a primeira a receber. Estamos muito felizes de poder inaugurar. Esperamos que seja a primeira de muitas, se o público de Irati gostar e se interessar com certeza vai ser”, destaca Juliana.
Emiliano Gomes foi o intermediador da vinda da exposição para Irati. Ele é um dos frequentadores do MON e em uma conversa com a diretora-presidente viu a importância desse projeto. Ele conversou com o Virgílio do Clube do Comércio para trazer a exposição no local. “É muito importante para mostrar às pessoas as possibilidades que a arte pode expandir a visão. Aqui na exposição tem todo o histórico do objeto, por mais que sejam poucos, a gente encara como o começo da grande exposição que pode se tornar regional e quem sabe trazer outras”, disse.
O secretário de Cultura de Irati, Alfredo Van der Neut, comenta que este pode ser o início de uma parceria com o Museu. “É o primeiro passo para que a gente possa ter outras parcerias com o museu, que é algo que precisamos, tendo em vista que a reforma da Casa da Cultura está quase concluída, e vai ter um espaço para abrigar essas exposições. Esperamos que sejam muitas, e que possamos fazer ali um trabalho bastante grande na área cultural”, comenta.
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