Redação
No último domingo (22), um grupo de Irati se reuniu para participar da passeata “Brasil sem Aborto.” A manifestação teve como objetivo expressar o apoio à vida e se posicionar contra a legalização do aborto no Brasil.
A concentração foi realizada na Praça da Bandeira, e depois a passeata seguiu pela Munhoz da Rocha e Vicente Machado, terminando no Parque Aquático, onde foi distribuído algodão doce e pipoca para as crianças.
Rogério Pampuch Surek, um dos organizadores, enfatizou a importância da passeata. “Então, o propósito dela é porque em alguns países, exemplo a Argentina, foi aprovado a legalização do aborto e aqui no Brasil está entrando em pauta. Nós, que somos cristãos, somos a favor da vida, sempre vamos defender a vida. Somos contra o aborto, e essa caminhada é para conscientizar as pessoas da importância da vida, porque para nós o aborto é um crime. É uma pessoa que, às vezes, num ato impensável, acabou engravidando. E a maneira que uma pessoa encontra para resolver o problema é abortando, e o bebê não tem culpa”, disse.
Surek também destacou a crescente demanda por adoção no Brasil. “Hoje existem filas no Brasil para a adoção, se a mãe não pode cuidar ela pode estar dando essa criança para adoção, pois existem muitos casais que não podem ter filhos, e existe uma fila imensa para a adoção. Então essa passeata é pra dizer que a gente é contra legalizar o aborto aqui no Brasil”, afirma.
Foto: Nilton Pabis
O movimento atraiu diversas pessoas da cidade, e Surek observou que a questão do aborto se tornou um ponto de polarização no cenário político brasileiro. “Está bastante polarizado essa questão política no Brasil, e a gente não pode ser ingênuo de dizer que não existe essa polarização. Normalmente os grupos de esquerda são a favor da legalização do aborto, das drogas, da ideologia do gênero, e nós que somos de direita, somos contra todas essas pautas. Nós somos cristãos, independentes da religião, nós somos a favor da vida pelo fato de sermos cristãos”.
O organizador conta que continuarão promovendo manifestações e movimentos contra a legalização do aborto enquanto o tema estiver em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF). “Enquanto o aborto estiver em pauta no STF nós estaremos organizando novos movimentos, novas manifestações e assim vai ser contra o aborto, contra a droga, contra a ideologia de gênero, enfim, todas aquelas pautas que a esquerda defende. Vamos seguir na luta para impedir a implantação dessas pautas”, disse.
