Amcespar poderá ter até quatro candidatos a deputado estadual

Nilton Pabis

Com a proximidade das eleições estaduais, as conversações sobre as candidaturas a cargos como deputado estadual e federal estão se acelerando.

Mas ainda é a janela partidária que será o divisor de águas neste sentido, principalmente para deputados eleitos e que precisam mudar de legenda. Na região da Amcespar, até o momento, quatro nomes poderão ser candidatos, ou estão colocando os seus nomes à disposição dos partidos para disputar as eleições estaduais. Outros dois nomes devem disputar a vaga de deputado federal. Dos quatro, três dizem ser da base de Ratinho Junior.

O grupo político formado ao redor de Felipe Lucas, nome mais votado para deputado estadual nas últimas eleições em Irati, pretende novamente lançar candidato neste ano. Organizado na região Centro-Sul, ao redor de três partidos e com forte ligação ao governador, o grupo está realizando reuniões e pesquisas em Irati e nas cidades da região para a consolidação de um nome. Embora dentro do grupo se discuta a possibilidade de lançar um candidato até de outra cidade buscando alguma dobrada, hoje, o mais adiantado para concorrer seria o nome do ex-vereador Rafael Felipe Lucas, controlador geral do Paranacidade e que trabalha na Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado.

Rafael diz que “a minha vontade de disputar é diferente das demais”. Não tem a intenção de ser balão de ensaio para a eleição de prefeito, mas, sim, de aproveitar a rede de política criada por seu pai Felipe Lucas na região, já que o grupo tem como aliados cabos eleitorais, vereadores e até prefeito na região.

Segundo Lucas, “a candidatura faria parte da estratégia de Ratinho Junior de lançar candidato em todas as microrregiões do Paraná”.

O MDB foi um dos primeiros a anunciar nomes para concorrer ao pleito após reunião do partido em Curitiba, que aconteceu no início do mês de fevereiro. Ficou definido que o advogado Josué Hilgemberg coloca seu nome como pré-candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados (deputado federal), o médico Eduardo Bento será pré-candidato a deputado estadual pelo partido. Para o advogado, a região, embora bem representada, precisa de alguém daqui, que conheça os problemas locais e as demandas, buscando em Brasília recursos para transformar a realidade. “Nossa região precisa de mais atenção e vou ser candidato buscando transformar a nossa região e torná-la referência no estado destacando, principalmente, as suas potencialidades”, disse.

Por outro lado, o PSC de Irati também terá candidatos. Embora não haja um alinhamento com o partido no município, através da executiva estadual foi garantido o posicionamento de ter pré-candidatos pela legenda na região. O empresário e novato na política, Agnaldo Menon, afirmou que é pré-candidato a deputado estadual pela sigla. Um dos proprietários do restaurante Italiano diz que a sua vontade de disputar a eleição veio para implantar políticas públicas sérias e aumentar a representatividade e comprometimento regional. “Todas as nossas empresas estão aqui e por conhecer a realidade da região, quero buscar o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida da população”, comenta Menon.

Outro pré-candidato é Nelson Antunes, o Nelsinho. Empresário do comércio e funcionário público aposentado, já foi candidato em outras ocasiões a deputado e também a prefeito de Irati. Agora, deve buscar uma vaga no Congresso Nacional pelo PSC, fazendo dobrada com Agnaldo. Nelsinho fundamenta sua pré-candidatura dizendo que não pode ficar de braços cruzados diante do atraso e falta de investimentos que nossa região atravessa. 

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Nelsinho / Josué Hilgemberg – Fotos: Reprodução

O vereador José Ronaldo Ferreira, o Ronaldão, já foi candidato a deputado e também a prefeito, mas sem sucesso. Ele afirma que deve disputar cadeira na Assembleia pelo PSDB. Ronaldão afirma fazer dobrada na região com o ex-governador Beto Richa, que é pré-candidato a deputado federal, também pelo PSDB.

Saindo da Amcespar, mas ainda na região, temos o nome do ex-deputado Emerson Bacil, que se elegeu pelo extinto PSL. Ele perdeu o mandato com a cassação de Francischini e, agora, está no União Brasil, mas não sabe se permanece até a eleição, segundo sua assessoria. Bacil deve disputar uma vaga na ALEP.

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