Escola cria rede de Compreensão e Apoio a Crianças com TDAH em Imbituva

Esther Kremer e Escola Jardim Tangará

A Escola Jardim Tangará, de Imbituva, criou uma rede de Compreensão e Apoio a Crianças com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). O objetivo da escola é fornecer o apoio necessário para os familiares por meio de profissionais de saúde, de educação e também de toda a comunidade escolar.


Segundo o site tdah.org.br, o TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.


RELATO DA ESCOLA
A gestora da Escola Municipal do Jardim Tangará, de Imbituva, a senhora Marinez Simone Naiverth Bobato, seguindo o plano de ação de 2023, PNE e BNCC, relata que “é de responsabilidade do gestor criar diante das necessidades observadas e dialogadas com seus funcionários e colaboradores, a necessidade de estimular sua equipe para que ocorra o processo de construção do conhecimento na escola, é preciso acreditar na possibilidade de mudar o ambiente de trabalho, acreditar no trabalho em equipe e, principalmente, a da sua equipe”, diz a gestora.

A rede serve como apoio para todos os familiares de crianças com TDAH – Foto: Escola Jardim Tangará

Neste contexto cria-se a Rede de Compreensão e Apoio a Crianças com TDAH, trabalho realizado na Escola Municipal do Jardim Tangará que tem como objetivo formar uma rede de apoio com familiares, profissionais da educação, profissionais da saúde e comunidade escolar, buscando implementar os conhecimentos, formas de tratamento, atendimentos, legislação e cooperação mútua sobre o TDAH em crianças da escola.


Tem como desenvolvimento
Primeiro momento: formar um grupo de estudo quinzenal com familiares e profissionais da educação da escola, visando conhecer as definições, tratamento médico e atendimento escolar dos alunos e alunas com laudo TDAH.


Segundo momento: buscar parcerias com a Secretaria de Educação, Assistência Social e Saúde, para formação de uma rede de troca de informações e auxílio no tratamento do TDAH.


As reuniões são ministradas pelo professor Ângelo Colesel e tem como datas para os encontros:
• 01 de março – Início de contatos e formação do grupo de estudo;
• 14 de março – Início das aulas presenciais: acolhida, conceito e sintomas;
• 28 de março – Condutas mais comuns em crianças com TDAH na escola;
• 11 de abril – Tipos de TDAH;
• 25 de abril – Tratamento, dicas para melhorar a vida das crianças com TDAH – para pais;
• 09 de maio – Dicas para melhorar a vida das crianças com TDAH em sala de aula.


“Todos os estudos e encontros estão acontecendo e a presença está sendo satisfatória, seguimos com muito entusiasmo para logo apresentarmos pesquisas relevantes com dados comprovados de que todo trabalho realizado com empenho e dedicação apresenta retorno significativo na vida escolar, tanto da criança como dos profissionais, que fazem parte da comunidade escolar”, disse.

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