Paróquias de Irati fazem bênção de animais no dia de São Francisco de Assis

Diocese de Ponta Grossa

Neste 4 de outubro é o dia de São Francisco de Assis, considerado protetor dos animais e padroeiro da ecologia. Por ser um jovem de alma sensível, cheio de amor pelos pobres e por Deus, soube ver o rosto divino espelhado na natureza, não apenas nos animais, mas em tudo que Deus criou São Francisco foi admirado pela sua bondade com todos os seres vivos. Coube a ele, em 1223, a ideia da criação do primeiro presépio com animais vivos, no dia de Natal, uma tradição que permanece viva até hoje.

 Em Irati, a Capela São Francisco de Assis, na Paróquia Nossa Senhora da Luz, o padre Jorge Casimirski vai celebrar missa ao lado do diácono Luciano Ferreira da Silva, com benção dos animais, às 19 horas. No domingo (8), a missa e a benção, às 9 horas, será com freis capuchinhos de Curitiba, assistentes da Ordem Franciscana Secular de Irati, freis Daniel Heinns e Patriki Souza. Será comemorado também o aniversário dos 42 anos de fundação da capela, com uma programação que inclui venda de bolo, pastéis, pães e sonhos, almoço festivo e bingão. Os cartões do almoço terão preço de R$ 40 e R$ 20 (crianças) e podem ser adquiridos com os membros do CPC, da Ordem Franciscana e de pastorais.

O SANTO

     Nascido na Úmbria (perto de Assis), Itália, em 1182, seu nome era Francisco Bernardone. Filho de um rico comerciante de tecidos, teve uma adolescência fútil, vivendo na companhia de boêmios e, por isso, aos 20 anos, foi aprisionado. Depois de liberto, gradativamente foi sentindo desinteresse pela vida mundana, converteu-se e abraçou a pobreza de vida.

     Francisco era um irmão universal. Não só dos animais e dos vegetais, do cosmos e das estrelas, mas também de todos os homens, mulheres e crianças, e especialmente os pequenos, pobres e doentes. Não existiu homem que fosse estranho ao seu coração: leprosos, bandoleiros, nobres ou plebeus; todos eram seus irmãos. Ninguém como ele irmanou-se tanto com o universo.

     Há muitas histórias de São Francisco com os animais. Uma das histórias sobre o santo diz que bandos de andorinhas o seguiam continuamente formando uma cruz e que, em uma ocasião, na qual ele ia pregar em Alvino, disse: “Irmãs andorinhas, agora eu tenho que falar comigo”

     Em outra ocasião, ele amansou um lobo selvagem dizendo: “Venha aqui, irmão lobo, mando-te da parte de Cristo, que não faças nenhum mal a mim nem a ninguém”. E quando estava no monte rezando, um pássaro lhe avisou que era a hora da oração da meia-noite.

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